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quarta-feira, 23 de março de 2011

Os répteis


Os répteis

Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.
A Terra já abrigou formas gigantescas de répteis, como os dinossauros. Hoje esse grupo é representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e lagartos.

A pele dos répteis

Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis).
 
Temperatura corporal

Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são animais pecilotérmicos: a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.

Respiração e circulação de sangue
A respiração dos répteis é pulmonar; seus pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios, apresentando dobras internas que aumentam a sua capacidade respiratória.
Os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás oxigênio, o que torna "dispensável" a respiração por meio da pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que impossibilita a aquisição de gás oxigênio.
O coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos. Nos ventrículos ocorrem mistura de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão completamente separados, mas o sangue oxigenado e o sangue não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração.

Alimentação e digestão

Em sua maioria, os répteis são animais carnívoros; algumas espécies são herbívoras e outras são onívoras. Eles possuem sistema digestório completo. O intestino grosso termina na cloaca.
    

                                            Postado por Gennaro



terça-feira, 22 de março de 2011

Aves

  As aves são animais vertebrados.Acredita-se que elas evoluíram de uma grupo de dinossauros bípedes que alcansavam altas velocidades. Alguns deles adptaram-se ao vôo: o processo evolutivo fez com que essas espécies desenvolve-se asas.
  Outra adaptação observada em seus ossos : longos , ocos e preenchidos de ar (ossos pneumáticos).
  Além das asas e dos ossos pneumáticos, um outro fator  contribui para o vôo : a existência de sacos aéreos (são pequenas bolsas , preenchidas de ar), é comum encontrarmas os 2  pares de sacos aéreos: um anterior e um posterior.
  A principal caracteristica da aves é presença de penas cobrindo seu corpo, elas  funcionam como isolante térmico, mantendo a temperatura constante. Além de reter o calor elas  são capazes de proteger a pele, pois eles só possuem a glândula uropiral, que fica localizada na região da cauda , produz uma espécie de óleo que a ave espalha por suas penas , com o bico, protegendo-as. As penas sao instrumentos leves e resistentes , que facilitando o vôo.
  

FUNCIONAMENTO DO CORPO

TEMPERATURA DO CORPO - homeotérmicos (mantém a temperatura do corpo constante)


SISTEMA DIGETÓRIO: bico---> esôfago ---> papo---> estômago químico (proventrículo) -->estômago  mecânico (ou moela) ---> intestino---> reto---> cloaca.


SISTEMA CIRCULATÓRIO: --->coração com 4 cavidades ---> 2 átrios e  2 ventrículos..
                                                ---> circulação --> fechada
                                                                        --> dupla
                                                                        --> completa..


SISTEMA EXCRETOR: ausência de bexiga urinária (deixa o animal mais leve, a urina é eliminada 
junto  com as feses)--->cloaca.


SISTEMA NERVOSO: ---> sistema nervoso central
                                      ---> visão e audição bem desenvolvida
                                      ---> olfato pouco desenvolvido.


SISTEMA REPRODUTOR::
---> sexos separados --fecundação interna
  ---> são ovíparos (após a fecundação ,o zigoto , desce por um canal, o oviduto, é envolvido pela clara e pela casca calcária e, é eliminado pela   cloaca
 ---> mantém a temperatura do corpo, para os ovos se desenvolver, depois da   postura incubam se ovos, para desenvolvimento do embrião.


SISTEMA RESPIRATÓRIO:---> pulmões (fazem troca gasosa com o meio ambiente)
                                              ---> sacos aéreos (fazem reserva de oxigênio)
                                              --->ausência de diafragma.


LOCOMOÇÃO::
---> asas para voar
---> pernas andar correr e nadar. São bípedes, seus pés, garras e pernas são diferenciados.


HABITAT: vivem em diversos ambientes: florestas , desertos, montanhas, cidades, zonas polares, pantanal.




            CLASSIFICAÇÃO DAS AVES
 As  aves podem ser classificadas em dois grupos:


__CARENATAS: possuem carena(osso aerodinámico , auxilia ao vôo) são aquelas com capacidades ao vôo. O pinguim, esta nessa classe  como não vôa ,aproveita o modelo hidrodinãmico para nadar, ou deslizar.


__RATITAS: não possuem carena, ou seja, não foram adaptadas ao vôo e locomovem-se por outro meios,
o nado ou a corrida.

   
 AVE   CARENATA
[Gaio.jpg]Gaio




                                                                     AVE RATITA
Papa léguas

Postado por Paulo

sábado, 19 de março de 2011

Mamíferos

Classe dos Mamíferos
São os animais mais evoluídos e também originam-se a partir dos répteis primitivos.
A característica principal desta classe é a presença de glândulas mamárias desenvolvidas, nas fêmeas, para a nutrição de seus filhotes. Pelo fato de apresentarem, em sua maioria, desenvolvimento embrionário no interior no útero da mãe, o risco de serem devorados por predadores nessa fase é o mínimo possível.
São também homeotermos e vivem em todos os tipos de habitat: regiões frias, quentes, secas, úmidas, aquáticas, etc.




 Sistema Digestivo
O sistema digestivo é completo. Na boca, além da língua, há diferentes tipos de dentes (incisivos, caninos, pré-molares e molares). O estômago é simples, pórem nos ruminantes possui quatro câmaras (pança, barrete, folhoso e coagulador). Só os monotremos possuem cloaca; os demais possuem ânus anexos do sistema digestivo: fígado, pâncreas e glândulas salivares.
Os ruminantes apresentam um estômago denominado polig strico, isto é, com 4 câmaras separadas. O trajeto do alimento inicia-se na boca onde é mastigado e misturado com saliva; após a deglutição, desce pelo esôfago e dirige-se à primeira câmara, o rúmem ou pança. Em seguida, vai para o retículo ou barrete, onde é transformado em bolinhas que serão regurgitadas. Após a ruminação, o alimento é novamente deglutido, dirigindo-se, agora ao omaso ou folhoso, onde ocorre a absorção de água. Em seguida, vai para o único compartilhamento semelhante ao dos outros mamíferos, o abomaso ou coagulador. Saindo do estômago, o bolo alimentar agora segue um trajeto igual ao dos demais mamíferos. São ruminantes: boi, girafa, camelo, lhama, veado, etc.


 Sistema Respiratório
Respiração pulmonar (pulmões com alvéolos); laringe com cordas vocais (exceto nas girafas); diafragma separando os pulmões e o coração da cavidade abdominal, sendo o principal músculo dos movimentos respiratórios.


 Sistema Circulatório
A circulação é dupla e completa. Coração (revestido pelo pericárpio) completamente dividido em 4 câmaras (2  trios, 2 ventrículos); persiste apenas o arco esquerdo; glóbulos vermelhos anucleados, geralmente em forma de discos bicôncavos. A circulação é fechada, dupla e completa.


 Reprodução
Os machos apresentam pênis, testículos protegidos por uma bolsa escrotal para manutenção da temperatura um pouco abaixo da corpórea; fecundação interna e ovos oligolécitos, ou seja, com pouco vitelo.
Possuem, ainda, todos os anexos embrionários anteriores, mais o aparecimento de uma placenta com cordão umbilical, permitindo a ligação entre mãe e filho. Após o nascimento, o filhote é alimentado pelo leite produzido nas glândulas mamárias.



       Postado por Gennaro

Anfíbios: O início da Conquista do Meio Terrestre

Trocas gasosas
Os anfíbios adultos precisam viver perto da umidade: sua pele é fina e pobremente queratinizada, muito sujeita à perda de água. Uma delgada epiderme, dotada de inúmeras glândulas mucosas, torna a pele úmida e lubrificada, constituindo-se de um importante órgão respiratório.
Nos sapos, os pulmões são extremamente simples, equivalem a dois "sacos" de pequeno volume e de pequena superfície de trocas gasosas. Essa característica é que aumenta a importância da pele como órgão respiratório.

A circulação
O coração apresenta três cavidades: dois átrios (um direito e um esquerdo) e um ventrículo. O sangue venoso, pobre em O2, vindo dos pulmões, penetra no átrio esquerdo. Os dois tipos de sangue passam para o único ventrículo onde se misturam, ainda que parcialmente. Do ventrículo, o sangue é bombeado para um tronco arterial (conjunto de vasos) que distribui sangue para a cabeça, tronco e pulmões.
A circulação é dupla e incompleta: dupla, porque o sangue passa duas vezes pelo coração a cada ciclo de circulação, incompleta, porque o ventrículo é único e nele o sangue arterial e venoso se misturam.



A reprodução
Nos sapos, rãs e pererecas, os sexos são separados. A fecundação é externa, em meio aquático. As fecundações vão ocorrendo, e cada ovo possui uma membrana transparente que contém, no seu interior, um embrião em desenvolvimento que consome, para a sua sobrevivência, alimento rico em reservas originadas do óvulo.

Após certo tempo de desenvolvimento, de cada ovo emerge uma larva sem patas, o girino, contendo cauda e brânquias. Após certo tempo de vida na água, inicia-se uma série de modificações no girino, que prenunciam a fase adulta. A metamorfose consiste na reabsorção da cauda e das brânquias e no desenvolvimento dos pulmões e das quatro patas.

                                                                Postado por Gennaro


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Peixe mais “estranho” do mundo corre risco de extinção

Foto por Reprodução (metro.co.uk)
Foto por Reprodução (metro.co.uk)
O peixe bolha (Psychrolutes marcidus) vive a 900 m de profundidade na costa leste australiana. Mede até 12 cm. O bicho não caça , fica flutuando, à espera de alimentos, mas o peixe mais “estranho” do mundo corre perigo, denunciam ambientalistas australianos.
A pesca desenfreada de caranguejos e lagostas provoca um desequilíbrio geral na cadeia alimentar que pode fazer com que o peixe bolha suma do mapa. Falta comida pra ele. Ele consome plantinhas e peixes bem menores que ele.
Está havendo na Austrália até abaixo-assinado para que o animal gelatinoso, com essa aparência de “humano órfão”, permaneça vivo. É o mico-leão do Pacífico.
Fonte: R7

                                                           Postado por Gennaro

sábado, 29 de janeiro de 2011

Vídeos

Vídeo sobre peixes osséos



Vídeo sobre as Quimeras

 
Postado por Gennaro

Peixes Cartilaginosos

Os peixes cartilaginosos



Os peixes cartilaginosos da classe Chondrichthyes caracterizam-se por possuir pequenas escamas placóides, esqueleto sem osso, ausência de pulmões ou bexiga natatória, cauda heterocerca, intestino com válvula espiral e um clásper pélvico nos machos. A fecundação é interna. Eles podem ser ovíparos ou incubar os jovens internamente, com dependência variável de vitelo ou material nutritivo. Nos tubarões e raias da subclasse Elasmobranchii, cada bolsa branquial abre-se independentemente na superfície corporal. As quimeras da subclasse Holocephali possuem uma dobra opercular que recobre as bolsas branquiais Os tubarões são predadores: as raias são achatadas, vivendo no fundo do mar, onde alimentam-se de moluscos e crustáceos. A maioria dos peixes atuais é óssea e pertence à classe Osteichthyes. As escamas ósseas continuam na maioria dos casos. O esqueleto interno é, em parte ou quase totalmente, ossificado. Pulmões ou uma bexiga natatória estão presentes. A cauda em geral, é homocerca. A válvula espiral foi perdida na maioria das espécies e cecos pilóricos estão presentes. As brânquias são revestidas por um opérculo. A fecundação é externa e o desenvolvimento é ovíparo na maioria.

Fonte(s):

O Mundo Animal       Postado por Gennaro

Peixes Osséos

Os peixes ósseos possuem endoesqueleto e opérculo formados, predominantemente, por ossos. Essa segunda estrutura protege as brânquias e aumenta a eficácia da circulação de água e, consequentemente, da respiração.


São bastante variáveis quanto à forma, tamanho, cores, hábitats e nicho ecológico. Predominam, quantitativamente, o grupo dos peixes, representando mais de 95% destes.


Possuem epiderme com escamas e células especializadas em secretar muco; nadadeiras flexíveis; boca anterior, com dentes semelhantes entre si; fígado, pâncreas, intestino e ânus. A maioria dos representantes possui bexiga natatória, auxiliando na flutuação.


O coração possui um átrio e um ventrículo, com circulação simples e venosa. Excretam ureia e/ou amônia, com o rim auxiliando neste sentido. Possuem encéfalo com cerebelo bem desenvolvido, olhos bem desenvolvidos, sacos olfativos e ouvido interno. Apresentam linha lateral. São, geralmente, dioicos, sendo que a maioria fecunda seus gametas externamente.


Essa classe é dividida em Sarcopterygii e Actinopterygii. Os primeiros possuem nadadeiras carnosas, com suporte ósseo semelhante às patas de tetrápodes. Além disso, a maioria tem pulmão primitivo e um canal de comunicação entre a cavidade nasal e a faringe (coana): são os dipnoicos. Outro grupo, o das acnístias, é representado por seres vivíparos e de fecundação interna.


Os Actinoperígeos compreendem o grupo com maior número de espécies dentre os vertebrados. Possuem nadadeiras com um feixe de ossos pouco espessos, em formato de leque. A maioria de seus representantes é ovípara e suas larvas, um pouco semelhantes aos adultos, são chamadas de alevinos. Poraquê, sardinha, cascudo e cavalo-marinho e peixe-voador são alguns representantes desse grupo. 
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia               Postado por Gennaro